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“A cigarrinha do milho praga até então secundária nas lavoras de milho do RS, nesta safra tem se mostrado presente, podendo em algumas localidades e materiais, conforme observado acarretar perdas de produtividade, o alerta vem do gerente técnico da Agrofel Grãos e Insumos, Vancarlo Zanchi.
A cigarrinha do milho é considerada uma das principais pragas dessa cultura. Infelizmente, ela deixou de ser um problema exclusivo das regiões produtoras mais quentes do País e se faz agora presente também em nosso estado. O que a torna um inseto praga presente na grande maioria das áreas produtoras de milho do Brasil.
A cigarrinha do milho Dalbulus Maidis é o inseto responsável por danos diretos, como a redução da matéria seca e verde do milho e pela transmissão de patógenos, ou seja, um agente que pode transmitir doenças, e no caso do milho os enfezamentos, pálido e vermelho. Os enfezamentos são doenças que, quando ocorrem em elevada incidência, podem resultar em grandes prejuízos em lavouras comerciais e em campos de produção de sementes de milho.
“Este ano as condições climáticas favoreceram o aparecimento de doenças de solo, o que afetou as plantas que já estavam fragilizadas. Outro fator que precisamos considerar é que a infecção com espiroplasma e/ou com fitoplasma e/ou com o MRFV ocorrem preferencialmente em estádios iniciais de desenvolvimento do milho. Quanto mais jovem a planta de milho suscetível for infectada, maior será o dano no seu desenvolvimento e produção”, pondera Vancarlo Zanchi.
Nas plantas afetadas por enfezamentos, a produção de grãos pode ser reduzida em mais de 70% em relação às plantas sadias. A redução total em uma lavoura é diretamente dependente do percentual de plantas doentes. Os enfezamentos podem atingir até 100% das plantas de lavouras ou de campos de produção de sementes causando prejuízos expressivos. “Como sempre orientamos nossos clientes, é preciso estar atento continuamente, e em qualquer movimento ou sinal de alguma praga, agir corretamente e procurar ajuda dos técnicos na sua região.
Manejo e controle
Por se tratar de um inseto-vetor, e por ser muito rápida a transmissão dos patógenos, não se aplica à cigarrinha do milho o conceito de “nível de dano” utilizado no controle de insetos-praga. As ações para controle de Dalbulus Maidis e dos enfezamentos devem ser essencialmente preventivas, para evitar a alimentação das cigarrinhas infectantes nas plântulas de milho. É importante ressaltar que nem todas as cigarrinhas de uma população que chega à lavoura de milho são infectantes, ou seja, portadoras dos patógenos.
Diversas práticas são recomendadas para reduzir o risco de danos por essas doenças e necessitam ser adotadas por todos os produtores em uma região, para garantir eficácia nessa redução. Algumas práticas, simples, podem ser muito efetivas para que não haja infestação. “Uma dessas práticas é que, ao colher a safra, o produtor deve evitar ao máximo deixar grãos e espigas no campo, pois os grãos deixados podem formar plantas tigueras que geram risco para as semeaduras seguintes”, avalia o gerente técnico.
Em grandes propriedades, principalmente onde há irrigação por pivôs, a distribuição das lavouras de milho, no tempo e no espaço, deve ser planejada de forma a evitar a disseminação do milho tiguera. A mesma atenção dentro da propriedade vale, principalmente nas áreas destinadas ao cultivo de outros cereais, o que pode dificultar e limitar a dessecação posterior dessas plantas tigueras com herbicidas e, consequentemente, afetar esses cultivos. Essa prática pode reduzir o custo do manejo da tiguera.
“Outra medida simples, é evitar semear as lavouras de milho ao lado de plantas adultas que possam apresentar sintomas de enfezamentos, ou viroses de risca. Para planejar a semeadura do milho, seus respectivos períodos devem ser monitorados as imediações desta região e ainda uma avaliação da possível migração de cigarrinhas infectantes para as plantas dessa nova lavoura”, pondera Vancarlo Zanchi.
O gerente técnico ainda recomenda associar o manejo da cigarrinha do milho com aplicações direcionadas para o manejo de percevejos, podendo se utilizar de inseticidas registrados para tais aplicações, entendendo que número é época de aplicações dependerá de avaliações prévias.
Dicas:
- Evite semear as lavouras de milho ao lado de plantas adultas que possam apresentar sintomas de enfezamentos, ou viroses de risca”.
- Não deixe grãos e espigas no campo ao colher. Isso evitará a emergência de plântulas tigueiras.
- Está precisando de ajuda? Procure a unidade Agrofel mais próxima na sua região. Nossos técnicos darão todo o suporte para um manejo personalizado para que você alcance alta produtividade.
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