Após o excesso de umidade nas lavouras, causado pelas fortes chuvas no mês de junho, o plantio das culturas de inverno do Rio do Grande Sul, principalmente do trigo, foi retomado em julho, chegando na fase final na maioria das regiões do estado em agosto.
Mesmo com o atraso do plantio da cultura em relação ao planejamento inicial dos produtores, a estimativa de cultivo do trigo gaúcho para a safra 2022 é de 1,4 milhão de hectares, com produtividade média de 2,8 kg/ha, conforme o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar.
Nas lavouras de trigo já implantadas, os produtores se preparam para a fase de proteção de cultivos, que inclui o uso de instrumentos, produtos e estratégias para proteger as culturas de pragas, doenças e ervas daninhas, garantindo o máximo de produtividade.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), caso os agricultores deixem de fazer a proteção dos cultivos, eles podem perder cerca de 40% de produtividade devido ao ataque de pragas e doenças nas plantas. Ou seja, a proteção das culturas é um método fundamental para reduzir possíveis perdas.
Utilização de Bioinsumos no Manejo
Nessa fase, muitos agricultores têm optado pelo uso dos bioinsumos, pois são importantes ferramentas para o manejo de pragas, nutrição das plantas, além de serem uma boa estratégia para produzir alimentos com sustentabilidade.
Os bioinsumos são produtos derivados de uma diversidade de substâncias presentes em extratos vegetais e de agentes biológicos. São considerados bioinsumos os inoculantes, promotores de crescimento, plantas, biofertilizantes, produtos para nutrição vegetal e animal, defensivos biológicos, produtos fitoterápicos, entre outros.
No contexto de produção agrícola sustentável, o interesse dos agricultores pelo uso de bioinsumos, principalmente na etapa de proteção de cultivo, tem se tornado crescente. Outra razão se deve ao problema de pragas emergentes, aparecimento de doenças fisiológicas e causadas por microrganismos patogênicos.
Segundo levantamento realizado pela Spark Inteligência de Mercado, na safra 2020/2021, o mercado de bioinsumos faturou R$ 1,7 bilhão em negócios no Brasil, aumento de 37% em relação ao volume da safra anterior. Com esse crescimento, o uso de bioinsumos já alcançou 50 milhões de hectares no país.
Assim como os produtos químicos, os produtos biológicos devem ser adquiridos em empresas de confiança e administrados da forma correta. A Agrofel oferece um portfólio selecionado de produtos dos melhores fornecedores do mercado mundial, com diversas opções de defensivos químicos e biológicos. Tudo por um time capacitado a orientar com a melhor consultoria e assistência técnica.
Se você é agricultor, não esqueça que a proteção dos cultivos é imprescindível para obter a máxima produtividade e suprir a demanda alimentar crescente. Aliada a ciência tecnológica, que oferece cada vez mais segurança sustentável, os defensivos já alcançam um patamar inovador, conciliando soluções químicas e biológicas, amplamente testadas e certificadas.
Converse com o seu Consultor Agrofel para proteger o seu cultivo.