O manejo do solo é uma das etapas fundamentais para o sucesso da produção agrícola. Para isso, é importante que o produtor rural conheça o solo e suas características, como fertilidade, relevo, acidez, disponibilidade de água e nutrientes para tomar as medidas necessárias e garantir a produtividade das culturas.
De acordo com a Embrapa, a ferramenta principal para a implantação de uma cultura é a análise de solo, pois é a partir dela que o produtor verifica a necessidade de corrigir o solo para que as plantas desenvolvam todo o seu potencial produtivo.
O processo de análise de solos pode ser dividido em três etapas, sendo a primeira a amostragem do solo, em seguida a análise em laboratório e a interpretação dos resultados. Nessa fase é importante o produtor procurar um profissional especializado para coletar as amostras de solo para que sejam submetidas a análises químicas.
A coleta e análise do solo podem ser realizadas em qualquer época do ano. Entretanto, é recomendado que o processo seja feito durante a entressafra para que o agricultor tenha tempo para avaliar, corrigir e manejar adequadamente o solo para o plantio da cultura.
Com a análise química, o produtor saberá a classificação do solo, que aponta as características físicas e químicas (disponibilidade de água, nutrientes, equilíbrio do PH, taxa de erosão e calagem). A partir disso, é possível fazer o manejo correto do solo, inclusive com a implantação de estratégias diferentes de adubo e fertilização em várias partes da propriedade em função da diversificação do solo.
Após a devida correção do solo, o próximo passo é a adubação, que consiste no fornecimento de fertilizantes. Nessa etapa, o agricultor precisa estar atento à escolha dos produtos de acordo com a cultura, pois eles serão fundamentais na recuperação ou conservação da fertilidade da terra. Vale lembrar que um solo fértil é capaz de oferecer os elementos essenciais para o desenvolvimento das plantas.
Investir na fertilidade do solo é um passo importante e deve ser uma das etapas do planejamento da lavoura. Uma das alternativas para obter recursos a esse investimento pode ser por meio de um acordo firmado com empresas fornecedoras de insumos, antes da colheita. Assim, o agricultor adquire os produtos agrícolas necessários, e faz o pagamento com os produtos cultivados na própria lavoura.
Soluções para necessidades de cada cultura
A Agrofel Grãos e Insumos oferece um vasto portfólio de fertilizantes para os clientes e as melhores soluções, conforme as necessidades de cada cultura. Para isso, o time de fornecedores alia qualidade e custo benefício. O agricultor também pode contar com linhas de financiamento personalizadas da Creditá S.A. para aquisição desses insumos.
Além da adubação, o manejo de solo inclui operações de semeadura, controle de plantas invasoras e conservação do solo. As principais técnicas utilizadas são o preparo convencional, o preparo mínimo, o plantio direto e o plantio semidireto.
O plantio direto é o sistema de manejo mais comum utilizado pela agricultura brasileira. A adoção desse manejo permite maior disponibilidade de nutrientes em razão da decomposição de materiais vegetais usados na superfície do solo como palhada.
É importante lembrar que a adoção de práticas incorretas no manejo traz sérios prejuízos aos produtores rurais, reduzindo a produtividade das lavouras e acelerando o processo de degradação do solo. E, um solo degradado é pobre em nutrientes, tem baixa disponibilidade de água e limita o crescimento das plantas, impactando diretamente na rentabilidade do agricultor. Em caso de dúvidas, converse com o seu Consultor Agrofel ou procure a Unidade Agrofel mais próxima de você!